segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Detetive



Capítulo 3: O Detetive

Hudson Carlton olha pela janela de seu imponente escritório na principal avenida do Segundo Distrito da grande cidade de San Cristo. As pessoas caminham apressadamente para mais um dia de trabalho. O dia ensolarado sem qualquer presença de nuvens aumenta as expectativas dos cidadões. Um homem com um charuto na boca encostado numa esquina se vira para uma mulher de cabelos longos pretos caminhando de forma imperiosa em seu sobretudo bege. O homem sorri com dentes amarelados e a mulher percebe sua malévola intenção ao notar que este pousava languidamente seus olhos negros da cor da escuridão em sua bolsa. A mulher pensou em correr, seus pés demonstraram isso em um pequeno tropeço, mas o homem foi mais rápido e afanou a bolsa como se nada mais importasse na vida. A mulher gritou por um policial, porém não havia nenhum na avenida. As pessoas assustadas abriram caminho para o bandido. Hudson puxou um objeto metálico de seu bolso direito, o ergueu lentamente a vista de seus olhos, sincronizou seus pensamentos com o movimento do bandido ao longe. A mulher gritou novamente dizendo que tinha fotos importantes de família na bolsa e perguntou aos céus se ninguém se importava. Hudson gritou mentalmente “Cala a boca mulher! Já estou começando a me arrepender do que estou prestes a fazer”. O bandido satisfeito com seu ganho já imaginava seu próximo passo, que era obviamente, vender tudo que estava na bolsa e conseguir umas pedras para um longo divertimento com sua namorada à noite. Hudson mirou o indíviduo e na luz do Sol sob a janela aparecia a alcunha cruel de um revólver. O bandido pensou nas noites com a namorada enquanto virava a esquina, em sua pele macia de menina e em seu corpo sarado de mulher, saboreou em seus lábios o momento de triunfo, para no segundo seguinte cair estatelado no chão frio do vazio do asfalto, onde todos o rodearam em segundos de inteira repugnância e aplaudiram o misterioso atirador. Hudson respirou fundo e colocou o revólver na mesa.
-Você realmente nunca muda hein meu amigo?! -disse uma voz na cadeira à frente.
-É o que você pensa Gregory? -disse Hudson sentando em sua cadeira e olhando fixamente os olhos negros de seu colega.
-Acho que sua essência principal é a justiça! Você sempre acha que é possível faze-la e nem sempre pensa nas consequências. -comentou Gregory.
-Hum! Agora estou levando lição de moral de um fotográfo beberrão! -disse Hudson dando uma gargalhada.
-É excelente te ver rir meu amigo. -disse Gregory piscando um olho.
-Acho que só você consegue me fazer rir assim.
-Aliás, falando de amizade e felicidade. Você me faria muito feliz me emprestando aquela quantia novamente. -comentou Gregory.
-Nossa! Já está querendo me extorquir! -disse Hudson abrindo as mãos.
-Que é isso amigo! Lembre-se sempre da nossa inesgotável amizade.
-Ah sim! E como fica meu não inesgotável dinheiro.
-Nossa! Que pão-duro! Sei que você está naquele caso do doutor Marrou. E ele é um dos homens mais ricos da cidade. -disse Gregory com ar malicioso.
-Como sabe disso?
-Ah cara! Eu sou um homem informado, apesar de fotográfo beberrão! -disse Gregory apertando a vista.
-Nem me olhe assim. Só fui realista. -disse Hudson olhando para o lado com um sorriso nos lábios. Gregory ficou levemente emburrado, porém, continuou:
-Soube disso dos meus contatos no Quarto Distrito.
-Claro! O porão e o inferno da cidade! -exclamou Hudson.
-Sabe-se de tudo por lá e como sou um frequentador assíduo...
-Gastando meu pobre dinheiro em vadiagens! -cortou Hudson.
-Ah não! Não faria isso com a grana de um amigo. O dinheiro que uso lá é meu e de minhas fotos. -disse Gregory sem inspirar confiança.
-Sei...
-Mas o que apurou do caso hein?
-Seu interesse até me anima, mas sei que não vai entender nada mesmo. -comentou Hudson e Gregory ficou novamente emburrado.
-O doutor Marrou aparentemente matou a esposa como os jornais fizeram tanta questão de alardear. Mas sei por pequenos detalhes que o doutor nada tem a ver com o assassinato em questão. Apesar de ser encontrado dentro de casa em seu quarto e sua mulher morta na sala, ele nada sabe do ocorrido. Acredito que um mercenário foi pago para mata-la segundo informações que obtive ontem.
-Já sabe quem é o cara?
-Não. Mas tenho uma idéia de como posso encontra-lo. -disse Hudson com ar misterioso e fazendo Gregory ficar pasmo.
-Terei de fazer uma visita a um velho conhecido esta noite.
-E posso ir junto?
-É claro que não!
-Depois dessa é melhor eu ir me saindo. -disse Gregory erguendo-se e dando um adeus com as mãos. Hudson ficou aliviado de não perder mais algumas notas em sua carteira e pensou: “Estou salvo por hoje pelo menos”.

Logo mais à noite, Hudson caminha pelas ruas do Terceiro Distrito, onde busca encontrar um velho amigo. Ao passar pelas calçadas observa a podridão que se espalhou nas últimas décadas na próspera cidade de San Cristo. Cidade construída para ser modelo entre as idéias comunistas e capitalistas oriundas da Guerra Fria. Hudson pensou no passado e em como se divertia nas ruas da cidade quase sem problemas, onde havia heróis famosos que cobriam vários pontos da cidade e os bandidos procuravam sempre fugir. A situação está começando a se inverter, onde os heróis se escondem em bairros menores e lutam no dia-a-dia contra a escuridão que adentra os corações dos homens.
O objetivo de Hudson é o Bar da Princesa, onde costumam se encontrar várias personalidades da cidade, incluindo a pessoa a quem procura. No entanto, sabe bem que é um local cheio de discussões e brigas, onde precisa ficar alerto a todas os movimentos. Segundo casos anteriores que resolveu, as chances de encontrar uma informação ou um informante pelo Bar são de 70%. Os gangsters e alguns heróis aparecem por lá para se divertirem e tomarem seus drinques, mas Hudson quase sempre vai a negócios. É um terreno neutro para conversas e acordos graças a interferência de seu mentor e amigo, o homem que ficou conhecido entre os anos 70 e 80 como o “Pistoleiro”.
Ao entrar no Bar, observou a grande quantidade de pessoas instaladas nas mesas fazendo jogos, acordos ou tendo conversas casuais. Era possível ver ao fundo as dançarinas de cabaré mostrando seus corpos cheios do suor de mais um dia de trabalho. Algumas daquelas mulheres tinham que sustentar seus filhos pequenos ou uma família inteira, mostrando as dificuldades da cidade grande. Hudson caminhou com as mãos nos bolsos e olhando os lados para encontrar o que precisava. Seus olhos pousaram num homem encostado no balcão principal onde serviam os drinques. O homem pareceu sentir os olhos em suas costas e virou lentamente. Hudson aumentou seus passos e encarou o homem de cabelos loiros curtos e olhos verdes.
-Ora se não é meu aprendiz! Há quanto tempo que não vem ver seu mestre! -disse o homem abrindo um largo sorriso.
-Deixa de besteira que você nunca foi muito sentimental! Apesar de que é sempre bom rever um velho amigo. -disse Hudson com um leve sorriso.
-Senta aí que eu te pago um drinque. -disse o Pistoleiro fazendo um aceno com a mão para o barmen trazer dois copos.
-Como andam os negócios? -perguntou Hudson observando o barmen colocar o drinque em seu copo.
-Andam muito bem! Os lucros tem aumentado pelo porto seguro que é o meu Bar. Tudo isso graças a intervenção da minha equipe protetora. -comentou o Pistoleiro com um sorriso maldoso nos lábios e bebericando seu drinque.
-Claro! Os seus fantoches e ex-heróis também. -comentou Hudson.
-Nossa Hudson! Não fale desse jeito de seu mestre! Que coisa feia! -disse o Pistoleiro com um sorriso sarcástico e tomando outro gole.
-Mas indo direto ao assunto...
-Como sempre né! -disse o Pistoleiro novamente sorrindo e fazendo Hudson ficar levemente emburrado.
-Vim para buscar informações sobre o assassinato da esposa do doutor Marrou. Tenho sérias desconfianças de que ele não matou sua esposa, além da própria declaração dele.
-Ele não parece o tipo de cara que mataria sua esposa mesmo. Pelo que sei é um homem honrado e um pai amoroso. Conheço bem o tipo.
-Do jeito que fala parece ser algo ruim.
-Não é isso. É que me lembrou de uns sujeitos que conheci.
-Você conhece quase todo mundo por causa desse Bar. -comentou Hudson bebericando seu drinque.
-Tem razão. -disse o Pistoleiro fingindo surpresa. -Mas voltando ao assunto. O que quer de mim?
-Quero saber se tem visto o Ceifador ultimamente? -perguntou Hudson sério.
-Hum! O Ceifador. Elemento perigoso, mercenário sujo que dificilmente pode ser impedido em sua sana sanguinária. Mas faz tempo que não o vejo e acho que ele não matou a esposa do doutor. -disse o Pistoleiro com extrema confiança que não passou despercebida por Hudson:
-O porquê da certeza?
-O Ceifador está se escondendo do Jurado, por causa de um crime que ele cometeu no passado. Algo assim! E você sabe como é esse herói maluco, nunca desiste! -comentou o Pistoleiro pedindo outro drinque ao barmen.
-Se não foi o Ceifador, quem poderia ter sido em sua opinião? Já que conhece quase todos os heróis e bandidos da cidade.
-Ainda diz quase? Eu conheço todos, inclusive alguns que você nem faz idéia e isso me faz ter certa proteção.
-Hum! Sei. -comentou Hudson tomando um gole.
-Para saber algo sobre seu mercenário, preciso saber o tipo de arma? O local onde ela foi encontrada? O local onde ela foi morta? E se havia alguma passagem secreta na casa?
-A arma foi algum objeto pontudo pelo que a polícia pôde averiguar, talvez uma espada ou uma lança modificada. Ela foi encontrada na sala enquanto o doutor dormia o sono dos anjos no quarto. Aparentemente morta na sala, enquanto desceu para beber um copo de água. Isso foi comprovado pela geladeira aberta. Não existem passagem secretas na casa apesar de ser uma mansão e todas as portas foram fechadas por dentro.
-Parece claro para mim algumas coisas.
-O quê?
-Fora aqueles bandidos ou heróis com capacidade de se teleportar que são muito poucos, podemos ter a certeza de que o assassino a atacou por fora da casa de algum lugar privilegiado, talvez uma árvore ou o telhado de uma casa próxima.
-Faz sentido, mas isso eu já tinha pensado.
-Continuando: Partindo do ponto que o ataque a senhora tenha ocorrido de fora da casa e por um objeto pontiagudo. Existem poucos mercenários com a habilidade de lançar um objeto desse e o fazer voltar a sua mão, ainda mais a uma distância dessa. Pois pelo que li nos jornais foi encontrada quase no meio da casa.
-Correto. Realmente não cogitei a possibilidade de ser alguém que pudesse recuperar a arma do crime sem nem ter pisado na casa. -comentou Hudson franzindo o cenho.
-Indo por esse caminho, existem poucos mercenários na cidade que poderiam fazê-lo, excetuando os de cunho heróico. Acho que nenhum herói iria querer prejudicar o doutor, pois o único projeto que sabemos de sua participação direta é o Projeto Extremo.
-Já pensei nessa possibilidade, porém, a maioria dos vilões do Projeto Extremo estão presos e outros foragidos por causa da presença do Extremo 8.
-Esse é um herói interessante e dos meus. -disse o Pistoleiro sorrindo.
-Dessa forma preciso investigar todos com habilidades de manejar armas pontiagudas de longa distância. -comentou Hudson.
-Uma conversa com o legista poderia ajuda-lo a precisar a arma do crime.
-Já pensei nisso também. Bom mestre! Foi bom reve-lo e obrigado por sua ajuda.
-Se fosse outra pessoa, essa ajuda seria em dinheiro. -comentou o Pistoleiro rindo e fazendo Hudson rir com o movimento de mão de seu mestre sinalizando dinheiro.
Hudson apertou a mão do Pistoleiro e fez o caminho de volta para porta. O Pistoleiro continuou bebericando seu drinque, mas algo estalou em sua mente e gritou para Hudson:
-Cuidado!
Uma bola de ferro de um metro e meio de diâmetro adentrou a porta do Bar destruindo o vidro dela em milhares de estilhaços. Um campo de força na cor azul protegeu Hudson dos estilhaços enquanto este colocava os braços no rosto para evitar o choque com seus olhos. Ao acordar para realidade, viu a bola de ferro dentro do salão e uma grande movimentação dentro do Bar, onde todos buscavam refúgio. Olhou para trás e viu um homem com uma roupa composta por botas, calça e camiza azuis, onde suas botas tinham listras prateadas e por cima de sua camisa uma proteção metálica com um desenho de um escudo grego na cor azul só que em um tom mais escuro que o da roupa. O Pistoleiro observou a máscara do sujeito feita de material metálico cobrindo apenas metade do rosto, deixando a boca e o queixo.
-É melhor procurar um refúgio detetive! Meus poderes mentais não são eternos.
-É o Escudo Azul! -gritou uma dançarina agitada e escondida atrás do balcão.
-Droga! É um herói maldito! Posso matar chefe? -perguntou um bandido anão para seu chefe robusto.
-Ta maluco Quibby! Ele ta protegendo a gente agora.
-Valeu pela ajuda Escudo Azul! -disse Hudson correndo para perto do Pistoleiro que ergueu uma mesa para escapar dos estilhaços e estava reclamando com um barmen que deixou uma garrafa de um bom vinho cair no chão.
-Vamos Bola de Ferro! Eu sei que você está aí fora! -gritou Escudo Azul.
-Hum! Desgraçado Escudo Azul! Vou te matar por salvar o meu alvo.
Pistoleiro virou para Hudson que não esboçou nenhuma surpresa.
-Parece que você está sendo bem requisitado meu aluno. -disse o Pistoleiro erguendo sua pistola.
-É. E dessa vez nem sei quem quer me matar. -disse Hudson vendo o Bola de Ferro entrar pela porta destruída e pisando nos cacos de vidro com suas botas metálicas de cor preta.
-Continua com esse capacete horrível! -comentou Escudo Azul.
-Está tirando uma comigo ainda! Agora sim que vou te quebrar todinho! -disse Bola de Ferro puxando sua corrente para mais um ataque. A sua bola de ferro de um metro e meio de diâmetro está ligada a uma corrente marrom e amarrada firmemente em seu braço esquerdo. O capacete é metálico do mesmo material das botas e com a forma de um capacete de jogador de hoquéi. Escudo Azul não pôde deixar de rir com a estrutura desajeitada do gigante Bola de Ferro. Pistoleiro gritou para os dois combatentes:
-Me desculpem amigos, mas a briga de vocês tem de ser lá fora!
-Cala a boca velho! -gritou Bola de Ferro.
-Por mim tudo bem! -disse Escudo Azul abrindo as mãos e irritando ainda mais o Bola de Ferro que investiu em um novo ataque, mas sua arma foi rapidamente repelida por uma colisão com o ar. Bola de Ferro pensou ter enlouquecido ao ver o vento rebatendo seu ataque. Escudo Azul já tinha percebido a presença de outro herói no recinto e preparado para batalha, mas desconfiava da presença de outro, o que se confirmou com o aparecimento de duas pessoas fantasiadas com uma roupa prateada e outro com uma roupa azul com detalhes em branco.
-O Pistoleiro mandou vocês saírem! -disse o homem de roupa prateada.
-Vejam só, o Pulso e a Sônica trabalham pro Pistoleiro. Essa eu não sabia. -comentou Escudo Azul.
-E nem eu. -disse Hudson.
-Eu disse que tinha proteções especiais.
-Ei Bola de Ferro, eu sei que nem você é tão burro de enfrentar nós três aqui dentro. É melhor você ir embora. -disse Sônica com sua voz leve e ao mesmo tempo firme.
Bola de Ferro observou os heróis com cuidado, pensou que poderia derrubar dois deles, mas dificilmente conseguiria parar os três, além de que teria de enfrentar o Pistoleiro e o detetive também. Pulso deu alguns passos em direção ao gigante de ferro, no entanto este ergueu a mão em sinal de paz e saiu caminhando. Hudson ajudou o Pistoleiro a levantar. Sônica e Pulso balançaram a cabeça em sinal de respeito ao Pistoleiro e saíram de cena rapidamente. Escudo Azul voltou a sentar em sua cadeira no canto do Bar. As pessoas voltaram calmamente aos seus lugares.
-Emoções fortes hein?! -disse Hudson.
-Ah! Estou acostumando a ter uma dessas toda semana desde os meus vinte anos.
-Já não tem vinte anos a muito tempo Pistoleiro. -comentou Hudson.
-Nunca duvide das habilidades de um velho meu aluno e tome cuidado com esse caso, pois ele está começando a ficar perigoso demais.
Hudson assentiu com a cabeça e seguiu seu caminho passando pela porta destruída e olhando o redor para ter certeza que o Bola de Ferro cumpriu sua palavra, mas não temia um ataque, pois sabia que o Pulso e a Sônica comandavam a área. Preocupou-se apenas quando chegou a seu carro, onde pensou que o Bola de Ferro poderia estar esperando-o em casa, mas olhou para o céu e viu uma espada dourada saltando entre os prédios, então respirou fundo e entrou no carro. Pensou “Assim termina mais um longo dia de trabalho! E quê dia!”.


FIM

4 comentários:

  1. Adooorei o seu blog....
    Bem interessante....Não li todo pq tô meio apressada, mas juro q na prox. eu leio tudo....muitos beijos!!!
    obrigada pela visita....

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  2. Olá, I.D.!

    Vim agradecer a visita e os comentários e fui apanhada de assalto pelo teu blog, creio que ainda voltarei aqui para lê-lo, pois nesta hora da manhã (7hs), meu tempo é pouco, mas fiquei deveras curiosa em ver mais. As indicações de livros foram como uma volta ao passado, lembrei de minha adolescencia lendo áviamente os livros de àghata Christie. Não vi em tua lista e sugiro; "Um gato entre pombos, pudim de Natal e os cinco porquinhos".

    Boa semana!

    Dorei

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  3. Olá ID, desculpe a demora, mas tive alguns probleminhas técnicos aki, e bom, cansada de mais p/ ler ou escrever... (sinto-me envergonhada devo admitir). Esse caso do Dr. Marrou heim? estou muito curiosa p/ saber como isso vai acabar!
    Bom, o Grande Espírito ao qual me refiro em minhas obras é Deus, ...muitos nomes, muitos caminhos um só destino... Essa é a grande verdade, a verdade é q 3 pessoas q amo perderam parentes nessas ultimas semanas, e como eu tbm perdi e sei como se sentem, quis fazer uma prece, pedindo a Deus q lhes confortasse o coração, só isso, e claro confortasse o meu tbm...
    Mais uma vez, obrigada pela visita pelo carinho e estou acompanhando os guardiões da liberdade, muito bom!
    Bjos se cuida e tenha uma ótima quinta!

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  4. Olá de novo ID, vim mais uma vez retribuir o carinho e concorco com vc, as pessoas q amamos não morrem nunca pq estão vivas em nossos corações, só é o meu jeito de chorar, vamos assim dizer...
    a 2ª parte da história já está postada, eu continuo curiosa sobre esse caso do Dr Marrou, o q mais, bom eu adoro histórias como essas q vc está escrevendo!
    Bjos se cuida, mais uma vez obrigada pelo carinho e pelas palavras.
    tenha uma linda semana.

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